
A Evolução do Trabalho: Por que as Empresas Precisam de Smart Workplaces
Descubra por que as organizações precisam ir além de escritórios modernos e adotar smart workplaces que antecipam necessidades, conectam equipes e garantem continuidade dos negócios.
Por Diego Imperio, Presidente e CEO da Ricoh LATAM
Durante muitos anos, falou-se sobre o “escritório do futuro” como um conceito aspiracional: um espaço conectado, ágil e repleto de tecnologia. No entanto, esse futuro já não é uma ideia distante; ele acontece diariamente, em cada interação entre equipes e em cada decisão tomada pelas organizações que buscam manter-se competitivas em ambientes cada vez mais dinâmicos.
A verdadeira transformação, porém, não se limita a digitalizar processos ou modernizar estruturas. Ela exige algo mais profundo: a criação de locais de trabalho inteligentes, capazes de antecipar necessidades, facilitar a colaboração e garantir a continuidade dos negócios sem atritos.
Esse é o ponto de virada que vivenciamos na América Latina. Segundo o Future of Jobs Report 2025, do Fórum Econômico Mundial, 84% dos empregadores na região pretendem investir em programas de reskilling e upskilling para atender à crescente demanda por talentos digitais — um sinal claro de que a transformação do trabalho já está em andamento.
Os espaços já não podem ser passivos
Nos últimos cinco anos, os modelos de trabalho tornaram-se mais híbridos, móveis e dependentes da integração entre pessoas, dados e processos. Hoje, simplesmente “ter um escritório” não garante produtividade. As organizações necessitam de ambientes que aprendam, respondam e se adaptem, oferecendo experiências tecnológicas alinhadas às necessidades de cada operação.
Um local de trabalho inteligente não é definido pela quantidade de telas, mas pela maneira como a informação circula, conecta equipes independentemente da localização, torna a tecnologia invisível para o trabalho humano ganhar destaque e mantém as operações ativas mesmo sem suporte técnico presencial.
Tecnologia com propósito, não acúmulo
Embora a região tenha investido milhões na modernização digital, muitas empresas ainda não conseguem observar retornos concretos. O motivo é simples: tecnologia, isoladamente, não transforma.
O CIO Playbook 2025, estudo da IDC para a Lenovo com 500 líderes de TI e negócios na América Latina, evidencia essa realidade: embora 65% das organizações já utilizem IA, uma das principais barreiras permanece sendo demonstrar retorno sobre investimento e superar desafios técnicos. Isso mostra que o simples acúmulo de soluções não basta; é necessário integrá-las estrategicamente.
A inteligência surge quando automação de processos, serviços confiáveis de Device as a Service, espaços colaborativos funcionais, segurança física e digital, gestão da informação e ferramentas acessíveis a todas as gerações operam como um único ecossistema — não como projetos isolados.
A nova proposta: transformar o trabalho por meio de ambientes inteligentes
Na Ricoh LATAM, definimos um propósito claro: criar locais de trabalho inteligentes que transformem os negócios por meio de serviços tecnológicos centrados nas pessoas.
A transformação não deve ser medida apenas pela eficiência, mas pela capacidade das organizações — e das pessoas — de se adaptar aos clientes, acelerar decisões, melhorar a experiência dos colaboradores e manter operações contínuas.
É exatamente isso que impulsiona nosso trabalho. As empresas que iniciarem essa jornada agora não estarão somente preparadas para 2026; estarão prontas para qualquer cenário que a região enfrente.
O futuro do trabalho não é um destino, mas um sistema inteligente que aprende com a organização e evolui com ela.














